sábado, 4 de maio de 2013

EM CARTAZ - III

O MÁGICO E A SECRETÁRIA
Grã-Bretanha, 2003. Jenny, uma moça de 18 anos, vive feliz em Londres. Divide o seu tempo entre os estudos de taxidermia e o emprego de secretária de um mágico. Nesta segunda atividade, ela é cortada ao meio pelo mágico todas as noites. Às sextas-feiras, em dobro. Numa noite de sábado, Jenny não aparece para a função. E o seu corpo bipartido é encontrado pela polícia, sob um olmo do Hyde Park. O mágico não aparece sequer para a missa negra de corpo presente. É sobre ele que recaem as suspeitas iniciais de haver cometido o crime. Mas, ao ser detido, ele apresenta um álibi irrefutável. Na provável hora do crime, estava a jogar paciência numa casa abandonada. Sem provas contra ele, a polícia aceita a hipótese de que Jenny se partira espontaneamente, em um sulco preexistente, quando dançava salsa numa boate. E prende o indiano que acompanhou a moça na boate, sob acusação de exibição de cadáver. Escrito para a televisão a cabo, o filme é interrompido para a inserção de comerciais de morgues e cemitérios.
O NOME DA PROSA
Produção ítalo-germânica de 1995. Numa época indefinida, em um país indeterminado, uma lei é editada para proteger a sociedade dos crimes de lesa-cultura. Por essa lei, todos são proibidos de ler qualquer coisa. Os livros são queimados em praças públicas, as revistas e os jornais, nos terrenos baldios. Traças e cupins conhecem o seu lugar. Montag, um graduado funcionário do governo, é o agente que comanda a repressão. Numa viagem de trem, ele conhece Clarisse. A sonhadora jovem que logo lhe desperta o gosto pela leitura dos prefácios. E Montag, com a coleção completa de Paulo Coelho na mochila, foge com ela para a Floresta Negra, onde conhecem um grupo de bibliófilos. O grupo se dedica a preservar as obras-primas da literatura universal e, de modo todo especial, o Livro Negro da Neusinha Brizola. O filme é baseado no livro "Gostei Mais do Filme" e foi dirigido pelo mesmo diretor do fracassado "Campeão de Bilheteria".
MORRIS
Norte-americano, 1988. Morris é um policial taciturno que se distrai mantendo um ritmo de trabalho diuturno. Ao seguir os passos de um homem-tronco, que o conduz involuntariamente até uma pista de skate, ele descobre e põe no camburão toda a quadrilha de Duran. Uma quadrilha especializada em roubar pirulitos das crianças com o objetivo superior de subornar o tenente Kojak. Promovido em risco no trabalho, Morris é designado para se infiltrar em outra quadrilha, chefiada por Kerouac. Casualmente, os dois se encontram em um bar fora da jurisdição, mas nenhum tem a coragem de pagar a conta do outro. Numa cena considerada antológica, ele e Kerouac tocam piano a três mãos em um concerto beneficente do Exército da Salvação. Apesar de maneta, Kerouac é rápido, e foge com a renda do espetáculo. Na perseguição do facínora, Morris demole o esqueleto de um dinossauro do Museu de História Natural. A crítica considerou insossa a cena final em que eles duelam numa salina desativada. Morrem apenas os padrinhos.
EM CARTAZ - I
EM CARTAZ - II

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