sexta-feira, 4 de março de 2011

FESTA NO INTERIOR

Esses presidenciáveis todos com suas propostas de salvação nacional, sei não. Fico pensando se não seria melhor usá-los como "ingredientes" de uma divertida festa junina.

O Caiado seria o traje matuto, o quentão e, obviamente, o foguetório.
O Maluf, o arrasta-pé. Para mostrar as excelsas qualidades do sapato Vulcabrás.
O Aureliano, os acepipes para todas as gulas.
E o Jânio, o rojão que dá "xabu".
Como alguém tem de ser o traque... O Freire, com o perdão de sua ruidosa claque.
E outro, as bandeirolas... Vá lá que seja o candidato de maior policromia: o Covas.
Um ponto fraco da festa. Com o Sílvio de fora não haverá prendas, adivinhações...
Mas o Afif será o banho purificador da meia-noite.
E o Brizola, pelo passado incendiário, a fogueira. Uma crepitante fogueira, com bastante lenha a queimar pela frente mas sem ser besta de exagerar nas fagulhas.
Não "menas" importante a função que caberá ao Lula: ser o dialeto caipira da festa. E ser também as palavras de ordem e progresso da quadrilha, ditas em francês estropiado.
Já o Dr. Ulysses seria o repertório musical, o aluá, a coreografia, o taumaturgo do dia, o terreiro, o frio de junho etc. e tal. Baseando-se em que ele não recusa uma acumulação de cargos.
Enquanto isso, olha lá, olha lá... para o balão "collorido" que singra o céu. Contra ele... a fatalidade de que tudo que sobe, desce.

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